segunda-feira, 29 de agosto de 2011

"Cala a boca, vai que estraga!"

É tão engraçado agora, pois antes era trágico, ver como os sentimentos por uma pessoa, uma única pessoa nesse mundo, conseguem oscilar tanto ao longo do tempo. De meros colegas de classe, pra uma amizade de ''criança'' já que tínhamos 15/16 anos. Depois foi aquela historia: melhores amigos, vários meses sem se falar, amizade colorida, mais alguns meses sem se falar, 9,486 km de distancia entre muito amor e brigas, mais algum tempo sem se falar, algumas ''juras de amor'' hoje e alguns ''isso pode estragar nossa amizade'' amanha. Resolvemos, então, sem entrar em acordos e sem nenhuma palavra dita, fingir que nada aconteceu, que os momentos de puro amor, foram só para afastar a carencia. E hoje, enquanto conversamos como ''THE BEST FRIENDS FOREVER" falando de nossas recentes experiencias amorosas, vem aquela vozinha lááááá de dentro que diz: " E se.......?" Mas eu mando ela ficar quieta. Obvio que eu já pensei/desejei que fosse de mim que ele falasse, mas é melhor assim...Vai que estraga.

...tenho dito...

beijos

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

What?

O que fazer quando tudo esta tão estranhamente calmo e você não tem nada excepcional para pensar e sentir? Quando você para pra perceber, o que você sente é o coração batendo em um ritmo meio acelerado, meio calmo. Você consegue até, se imaginar bem, sentir o cérebro trabalhando, as engrenagens rodando para produzir ocitocina, endorfina e serotonina (ok, não é o cérebro que faz essas coisas, mas isso é licença poética) para não te transformar em uma estátua de gelo, ou mármore quando algo esta acontecendo e você só sente o coração bater, sem nada mais.
Voce fica tão preocupado em conseguir responder aos estimulos, que nem pensa direito (afinal suas engrenagens estao ocupadas) que acaba fazendo, e falando, as maiores besteiras do mundo. Coisas que normalmente voce nao faria/falaria, acabam aparecendo e fazendo voce de babaca.

Bom, as minhas engrenagens, no momento, estao tão ocupadas que nem escrever mais eu consigo.

...denho tido...
haha

beijos

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Destino?

Tudo que ela queria era um pouco de contato humano, despretensioso, descompromissado, em um momento randômico, de alguém aleatório. Que estivesse no momento, hora e lugar certo, pelo motivo certo, ou, quem sabe, por motivo algum. Um beijo, um abraço, ou um simples roçar e entrelaçar de dedos, nada mais que isso, descomplicado. Ela queria calor, toque, sentir em seu peito, o coração do outro, acelerado, ir se acalmando, acalentado em seus braços. E a respiração do outro, então, queria sentir o ar passando por seu cabelo, já que entre eles teria uns 15 centímetros de diferença, desarrumando-os. Ela queria tudo isso, e em um momento randômico, despreparado, aconteceu. Os dedos se entrelaçaram, os braços de cruzaram, os rostos de aproximaram, e ficaram assim, os corações descompassados se acertaram, mesmo com gente envolta ficaram lá, sem se desgrudar. Era fim de semana, um domingo talvez, não tinha certeza, desmarcara do calendário. Mas esse momento não foi único, já aconteceram em outros momentos, horas e lugares aleatórios, mas com a mesma pessoa. O sentimento foi o mesmo, desligado e delicioso, porem confuso. Era o que precisava na hora que precisava, mas só. Mas uma coisa ela não podia negar, nos poucos minutos de sensações e sentimentos precisos, ela só conseguia descrever o momento como DESLUMBRANTE.

"desventuras de um coração desiludido"

ps: eu realmente gostei de usar "des" nesse post.

...tenho dito...
Beijos